É preciso encarar a realidade dos fatos. O Palmeiras hoje é o melhor time do país, o melhor time da América do Sul e com toda certeza um dos mais qualificados e competitivos do futebol mundial. Pra qualquer equipe é muito complicado enfrentar o Palmeiras no momento atual. Para o Avaí também vai ser.

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É preciso adaptar o estilo de jogo para poder competir contra um time como esse. Jogar de igual pra igual – ou tentar jogar – é um risco gigantesco. E o Palmeiras adora o espaço e sabe usar. É tudo que o Avaí não pode dar.

Jogar marcando em cima, como fez – de forma errada – contra o Fluminense, seria um erro grave também contra o atual líder do Brasileirão. O Avaí tem que compactar a equipe no seu campo e tentar explorar com as arrancadas de Pottker os espaços que forem deixados pelo alviverde. Foi como o Ceará bateu o Verdão na primeira rodada do campeonato.

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Outra questão importante é a bola área do time de Abel Ferreira. É muito forte e perigosa. Isso poderia tornar a opção de três zagueiros como uma alternativa. Barroca nunca treinou o Avaí assim, mas se tivesse já criado essa possibilidade nos treinos, não seria uma má ideia.

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Com todas essas características e dificuldades, é complicado de qualquer forma. Só não é aceitável a ideia de que se é “jogo perdido” que se jogue solto e corajoso. Acredito que exista uma estratégia que coloque o Avaí mais competitivo em campo, que possibilite um jogo forte e o resultado. Só não dá pra jogar como se fosse um jogo comum. Não é. Passa longe disso.