O presidente do Avaí esteve na CBF na terça-feira (8) e conseguiu ouvir os áudios da comunicação entre os árbitros, de campo e VAR, no momento em que o pênalti marcado para o CSA no jogo de domingo (6) era discutido entre eles. O que apurei é que Battistotti ouviu que Wagner Reway não tinha certeza sobre o pênalti, apesar de chamar Anderson Daronco. A influência maior foi do assistente de VAR, Jonathan Pinheiro, que teve convicção do pênalti. O presidente também ouviu que uma discussão mais intensa existiu.

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Reway, ao contrário do que se imaginava, avaliava que o toque era leve e que Ricardo Bueno havia se atirado. Enquanto que o VAR 1 batia na tecla de pênalti. Até que Daronco pediu silêncio e sentenciou ele mesmo a definição pela marcação do pênalti.

O Avaí considera que, se houve divergência na cabine do VAR, Daronco jamais deveria ter chamado. E pelo que o protocolo manda, realmente precisa haver na cabine a certeza de que o árbitro de campo cometeu um erro claro.

Tendência é de saída

Se fosse ficar, Alberto Valentim teria sido bastante enfático sobre isso na coletiva desta quarta-feira (9), na Ressacada. O discurso não foi afirmativo nem negativo, e que faz o jogo e fala depois com o presidente do Avaí Francisco Battistotti. Ao que parece, ele vai mesmo para o Botafogo, mas antes faz o jogo do Avaí contra o Vasco nesta quinta-feira (10). O que considero um equívoco. Se vai, que vá de uma vez, e o Avaí que se vire com seus profissionais no jogo.

Técnico fazer jogo de despedida, tendo aceitado proposta de clube concorrente direto, não é positivo para ninguém, nem para ele, nem para o Avaí e o Botafogo. Se já decidiu ir, que vá antes da partida. Se não fosse, poderia ter terminado com essa conversa de forma muito afirmativa na entrevista coletiva.

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