Com problemas para manter os salários em dia e projetando o restante da temporada, o Avaí trabalha internamente para enxugar a folha salarial. As saídas recentes do goleiro Lucas Frigeri e do zagueiro Alan Costa já foram ações neste sentido.
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Diante dessa necessidade, a permanência do executivo de futebol Marco Aurélio Cunha pode não ser mais viável. MAC foi contratado no início do ano, num cenário e numa perspectiva em que o Avaí ainda esperava chegar à Série A para a temporada 2021 e, portanto, numa perspectiva de um orçamento maior e mais folgado.
Não se tornou realidade. O Avaí não subiu e o orçamento ficou bastante apertado. Com o passar dos meses e as restrições financeiras impostas pela temporada de Série B, com o peso da falta de público, na prática Marco Aurélio ficou caro para o Avaí. Com salário bastante alto, é quase um luxo para um departamento de futebol, que já tem Diogo Fernandes e Marquinhos Santos.
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Internamente, a direção faz essa avaliação, mas ainda não há nenhum movimento real para a saída do executivo, apesar das especulações e até da recente entrevista do próprio Marco Aurélio à TV Gazeta de São Paulo em que ele declara que acha que “o meu papel aqui eu já concluí” – se referindo ao trabalho no Avaí.
Cobranças por mais saídas e redução de folha
O que houve realmente no Avaí na última semana foi uma cobrança direta do presidente Francisco Battistotti ao executivo para que acelerasse o processo de saída de alguns profissionais que não estão sendo utilizados ou que estão com pouco espaço no grupo atual de Claudinei Oliveira, entre eles o atacante Ronaldo. O entendimento é que algumas negociações estão atrasadas e precisam ser feitas urgentemente.