Mesmo com a permanência da crise de salários atrasados no Avaí e o descontentamento dos atletas que é justo, há situações que não podem ocorrer dentro do clube, no seu dia a dia.

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Não são os atletas que devem determinar quando há entrevistas, quando vai haver concentração, quando o treino vai ser realizado e se vai ser no campo ou na academia. Isso é uma inversão da ordem e transforma o ambiente em uma bagunça generalizada.

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Tem que haver respeito, acima de tudo. O respeito dos atletas pelas reinvindicações deles se mantém na medida em que são cumpridores de suas obrigações no clube. É preciso haver ordem e comando.

O Avaí permitiu demais. Mesmo que a direção tenha perdido a força de cobrar, que o presidente e a diretoria não tenham mais tanto crédito pelas promessas não cumpridas, é preciso manter a ordem e os trabalhos em dia.

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Os atletas não podem esquecer que o Avaí, como qualquer clube de futebol, é uma instituição que tem uma torcida por trás de tudo. Se os jogadores seguirem respeitando a instituição e o trabalho, eles vão seguir também com o respeito, o apoio e a solidariedade do torcedor. Se não, perdem este respeito. A arquibancada costuma ser soberana nestes casos.

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Outro respeito que os atletas precisam ter é com as próprias carreiras e o propósito delas. Vitórias e derrotas entram no currículo de cada um deles. Cada qual sabe a dificuldade que atravessa com os atrasos salariais. Se a situação está insuportável, o caminho pode ser a rescisão. Mas se concordam em permanecer no clube, que seja para cumprir o dia a dia.

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E a direção do Avaí, junto com o Departamento de Futebol, foi frágil demais. Faltou comando para administrar a situação. Como faltou também planejamento para que o Avaí pudesse cumprir seus compromissos financeiros com os atletas. Mas clube nenhum no futebol pode se deixar ser refém do grupo de jogadores. É o que está ocorrendo no Avaí.