O Avaí fez um jogo grande na Ressacada. Se impôs na bola contra um adversário direto, difícil, que é o CSA. Não se impôs no resultado. A vitória não veio, mas o ponto é muito importante para fechar a conta do acesso. O Avaí só não podia perder. E, na realidade, merecia ter vencido a partida.
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Os números mostram como o Avaí foi melhor, com mais posse de bola (60%), mais finalizações (24 contra 9), e com grandes chances criadas, que fizeram o goleiro Thiago Rodrigues trabalhar muito e fazer defesas até milagrosas, como numa cabeçada do volante Bruno Silva aos 11 do primeiro tempo. Uma defesa no melhor estilo Gordon Banks, da Inglaterra, na cabeçada de Pelé, na Copa de 1970. Fantástica!
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O Avaí já havia sido melhor no primeiro tempo, mesmo com o placar adverso. Mas o segundo tempo foi de muita imposição. Chegou a estar perto de 70% de posse de bola e o CSA não conseguia passar do meio de campo.
O técnico Mozart, da equipe alagoana, mexeu pra colocar o time pra frente, mas o Avaí seguiu melhor e pressionando sem deixar o oponente jogar. A virada parecia que vinha. O gol de Getúlio, o empate aos 23, deixava tempo pra isso. Acabou não vindo.
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É preciso destacar as voltas de Bruno Silva e Vinicius Leite ao time. Bruno torna muita coisa possível, porque toma conta do meio de campo. A pressão acontece porque ele está sempre ali pegando a “segunda bola”. Leite é o melhor meia do Avaí, entrega posse de bola, bom passe, agressividade e boa intensidade. E o volante Jean Cléber fica cada vez maior no time. É um jogador que não para nunca, marca bastante e ajuda na criação. Fez uma atuação enorme.
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O Avaí segue forte. A vitória não veio, mas o time saiu de campo com a certeza de ter feito uma grande partida e que este nível de atuação pode trazer o acesso.