Já virou rotina. O VAR decidiu mais uma vez o jogo do Avaí. Sem nenhuma dúvida, foi a melhor atuação do Avaí em muito tempo. Encarou muito bem, dentro de suas possibilidades, o vice-líder do campeonato, o Palmeiras. O final do primeiro tempo foi o ponto alto do time, que se comportava muito bem na defesa, e começou a ter saídas pelo lado direito, com a entrada do lateral Léo. O goleiro Weverton teve que fazer três defesas salvadoras em lances de gol do Leão. Foram dois chutes do atacante Jonathan e mais a cabeçada de Vinicius Araújo. No segundo tempo, a falha defensiva do zagueiro Marquinhos deu ao Palmeiras o gol de Deyverson. Marquinhos, que foi escalado pela bola aérea defensiva, falhou na marcação e no tempo de bola. Evando mudou o time e a chuva acabou ajudando o Avaí, que fazia um jogo mais de força, do que o jogo técnico e leve do meio e do ataque do Palmeiras.
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Chuva deixou o jogo imprevisível
O gramado ficou encharcado e havia pouca chance de jogo trabalhado. Isso deu a possibilidade do jogo continuar aberto e igual. Foi o que aconteceu. Só que o VAR acabou decidindo o resultado, de forma equivocada, mais uma vez. O pênalti marcado para o Avaí foi muito pênalti. Era pênalti de campo. Não precisava de VAR. Mas precisou. O Pênalti marcado para o Palmeiras foi uma simulação de Deyverson, que fez um salto ornamental para cavar. Mesmo que o lance do zagueiro Ricardo tenha sido atrapalhado e desnecessário, o atacante Deyverson simulou e mergulhou em campo. Wilton Pereira Sampaio mandou seguir, mas depois, influenciado de forma errada pelo VAR, que era Elmo Cunha, acabou marcando a penalidade que definiu a vitória do Palmeiras.
Com Evando, o time está melhor
Alberto Valentim passou pelo Avaí e não entendeu nada. O que era o time, o clube, e o que a equipe precisava em campo para lutar muito no campeonato contra o rebaixamento. Era um time que priorizava o toque de bola, que era frouxo na marcação do meio de campo, e que tomava resultados de muito gols sofridos, como os 3 x 0 do Flamengo, em Brasília, ou os 6 x 1 contra o Grêmio, em Porto Alegre, ou ainda os 3 x 1 do Santos, na Vila Belmiro. Evando conhece o clube, sabe o que o Avaí precisa fazer e dá um padrão de jogo mais apropriado para o Avaí. Mais força no meio e mais proteção à defesa. Mais luta em campo. Mais competição. O Avaí, nestes quesitos, foi muito bem diante do vice-líder Palmeiras. O time de Mano Menezes, que tem muito mais qualidade que o Avaí, teve que suar muito para vencer na Ressacada. E ainda contou com um equívoco da arbitragem para definir a vitória. A análise aqui não é em cima de resultados, que ainda não vieram. A análise é em cima do que o time entrega, que está mais de acordo com o campeonato que o Avaí deveria fazer. O Avaí perdeu tempo com Valentim e suas vaidades.
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