Mais uma vez valeu a insistência, a luta do Avaí pela vitória. A iniciativa do jogo foi toda do time da Ressacada, que tentou o tempo inteiro vencer para poder jogar com a vantagem do empate na quarta-feira.

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O gol da vitória aconteceu numa jogada de qualidade, bem trabalhada pelo lado direito, quando normalmente as equipes simplesmente jogam a bola pra área pra ver o que vai acontecer.

As mexidas foram fator importante na partida. A Chapecoense fez o seu gol ao mexer na linha de armação por dentro, definindo um centroavante e ficando com três meias por trás. A mudança confundiu a marcação avaiana e criou espaço para a chegada de Anderson Leite.

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Mas a vitória do Avaí também veio pelas trocas. O ataque ficou mais qualificado, com mais mobilidade e criatividade. Renato, Jonathan e Vinicius Leite entraram bem. Eles produziram mais que Giovanni, Júnior Dutra e Valdívia.

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A Chape poderia ter produzido mais, pois tem qualidade pra isso. Mas o sistema com dois centroavantes não encaixou. Está faltando um homem de criação por dentro. A Chape esperou demais e quando teve a bola errou passes demais também. O empate seria um grande resultado pelo que apresentou. Tem totais chances de reverter, mas vai ter que jogar bem mais na Arena Condá.

Destaques e decepções nos dois lados

No Avaí, Edílson, Alemão, Lourenço e Vinicius Leite foram muito bem. Os melhores. Foram fundamentais para a vitória. Giovanni, Valdívia e, principalmente, Júnior Dutra decepcionaram.

Na Chapecoense, os dois volantes foram os melhores. Léo Gomes e Anderson Leite jogaram muito. O goleiro Keiller e os dois atacantes, Anselmo Ramon e Perotti, ficaram devendo bastante.