O desenho do jogo foi o mesmo das partidas das semifinais do Catarinense. O Avaí tomava iniciativa e o Brusque jogava nos erros. Desta vez o Brusque foi um pouco mais agressivo na marcação, teve mais atitude, sem deixar muitos espaços como nas semifinais. Já o Avaí errou muito na construção do jogo. Muitos passes e decisões erradas.

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O primeiro tempo foi muito disputado, muito dividido. O Brusque com um pouco mais de posse de bola, mas mesmo assim jogando nos erros do Avaí, com transição rápida e contra-ataques. O Avaí quando tinha a bola não sabia como movimentar a defesa adversária e abrir espaços.

O segundo tempo acabou condicionado pelo gol do Brusque, aos quatro minutos. O Avaí teve, a partir daí, muito mais posse de bola, mas seguiu errando bastante. O gol do Brusque já havia saído num erro de leitura e movimentação da linha de defesa do Avaí.

O Leão segue tendo problemas de finalização. Foram 16 finalizações durante todo jogo. Apenas duas foram no alvo. Os centroavantes estão caindo um a um. Júnior Dutra já sofreu. Getúlio já sofreu e, desta vez, foi Jonathan que não pegou na bola. É algo para ser pensado pela comissão técnica. É algo que vem sendo discutido desde o estadual.

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O Avaí mesmo com volume de jogo e muitas finalizações, não tem efetividade. Na minha opinião falta também um camisa 10 criativo por dentro, por trás do centroavante.

Já o Brusque segue tendo o conjunto, o jogo coletivo, como ponto forte. O time é sempre muito competitivo. Ganhou a terceira em três partidas numa Série B. É um time que luta muito em campo e é sempre muito organizada.

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