O título é quase o mesmo do pós-jogo de quinta-feira, quando o Avaí enfrentou o Internacional, na Ressacada. Isso porque o roteiro foi quase o mesmo. Mais uma expulsão exagerada, com utilização do VAR, no início da partida, desmontou o Avaí.
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O lance de Brenner é muito parecido com o de Wesley da partida passada. Foi mais um típico acidente de trabalho. Neste caso, Brenner nem fez o movimento de dividida, apenas abriu a passada para alcançar a bola. O zagueiro Bruno Alves chegou primeiro, tirou a bola, e levou a pior.
É muito diferente de uma entrada forte numa dividida, levantando o pé e atingindo com as travas da chuteira. Um cartão amarelo resolvia a questão. Só que os árbitros analisam o recorte do lance, quadro parado, câmera lenta, sem contextualização da jogada, e ficam focados somente na consequência.
Acabam cometendo erros, como Dewson Freitas cometeu aplicando o vermelho. Mesmo assim o Avaí se arrumou em campo e fez uma partida até competitiva.
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Mexidas foram boas
As mudanças promovidas por Evando foram muito boas. Deram vida ao Avaí, pelo lado do campo. O time com três zagueiros estava até se defendendo bem e tinha a saída com Lourenço ou Julinho. No meio, Richard Franco faz mais uma partida gigante. Como corre, divide e joga esse paraguaio.
Ele e Vladimir são as únicas reais contratações efetivas do Avaí na temporada. Franco por pouco não fez um golaço no Morumbi. De novo jogou muito, criou e teve chances, como na quinta, na Ressacada, contra o Inter.
Só que mesmo jogando bem, com bom posicionamento, o Avaí sentiu falta daquilo que não teve o campeonato inteiro: definição de jogadas. O ataque do Avaí não existe. Volpi fez quase nada durante todo jogo.
Por isso em muitos momentos do campeonato chamei o Avaí de “bom, mas bonzinho”. Joga bem, corre muito, mas tem pouco poder de marcação e definição. Foi mais um jogo assim e é menos um jogo para lutar. O caminho é praticamente irreversível.
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