Seria mais simples se o Avaí estivesse tomando dois gols por jogo somente por erros individuais. Para corrigir o problema seria trocar apenas um jogador ou outro e pronto, estava tudo resolvido.
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Há erros individuais, mas o Avaí toma gols em excesso porque defende mal. Defende mal coletivamente. Neste aspecto, falta compactação do time na fase defensiva, falta agressividade na posse de bola dos adversários, e há movimentos equivocados nos conceitos de “bola coberta” e “bola descoberta”, que é justamente quando a posse de bola adversária tem marcação ou não.
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Nas questões individuais, falta intensidade de marcação, falta a famosa “pegada”, imposição física, encurtar os espaços no combate do um contra um. Os jogadores do Avaí estão jogando somente com a bola nos pés e deixando a desejar no jogo que precisa ser “jogado” sem a posse de bola, deixando a desejar no quesitos competir, não deixar jogar, e lutar pela retomada da posse de bola.
Fora os erros que são mais gritantes, como falhas do goleiro, ou dos zagueiros, dos volantes e laterais, que foram cometidos e são os que todo mundo vê e que geram críticas individuais. Mas, repito, os maiores problemas do Avaí são coletivos.
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Com o aproveitamento do ataque avaiano, o ajuste do sistema defensivo pode representar uma grande mudança de chave no ano do time. Mesmo que ainda seja cedo pra saber que caminho este Avaí 2024 vai ter. O que é claro é que há qualidade. O que aumenta bastante a responsabilidade do técnico Eduardo Barroca. Tomando dois gols por jogo, nenhum time chega a lugar algum.
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