A dupla do futebol da capital segue com o mesmo problema: a restrição à prática do futebol por parte da prefeitura de Florianópolis.

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A “solução” que parece encaminhada, por enquanto, é cada clube achar um local pra atuar em Palhoça, a partir do dia 8 de julho, quando o Campeonato Catarinense vai recomeçar.

O Avaí já tem na manga o estádio Renato Silveira, do Guarani. Está treinando lá e já tem os laudos e liberações da Federação para os jogos.

Já o Figueirense ainda não definiu sua sede. O campo do Avante, no bairro Pachecos, em Palhoça, um dos locais vistos pelo clube, não passou pela vistoria. E o alvinegro ainda busca uma saída.

Ao mesmo tempo, as duas diretorias vão insistir em jogar nos seus estádios, em Florianópolis.

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No Debate Diário desta quinta, o presidente da FCF, Rubens Angelotti manifestou confiança:

– “Eu ainda acho que vai dar tudo certo”

Mas o que ouvi nos bastidores nesta quinta é que há um descontentamento da dupla. Estão se sentindo prejudicados por ter que buscar uma sede nova, enquanto os outros clubes todos vão poder atuar em seus estádios e campos.

Prejuízo que não é causado pelo FCF, nem mesmo pelos outros clubes, mas por uma postura diferente da prefeitura de Florianópolis na comparação com as outras prefeituras.

E não há como negar. Sem a Ressacada e o Orlando Scarpelli, Avaí e Figueirense tem perdas esportivas e gastos maiores para fazer os jogos. O prejuízo é esportivo e financeiro.

Uma medida extrema seria rediscutir a volta do Catarinense no dia 8.

É bom lembrar uma fala do presidente do Avaí, Francisco Battistotti, que passou sem ser notada na última terça-feira, também no Debate Diário:

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– “Então eu vou reivindicar a entrevista do presidente à rádio de Criciúma.”

Ele se referia a uma entrevista dada por Rubinho à rádio Eldorado no dia da última rodada da fase de classificação, dia 15 de março, quando o presidente da FCF levantou a hipótese de dar ao líder da primeira fase o título do ano.

Acho que não é o caso, mas Battistotti demonstrava ali sua total insatisfação com a situação atual.

É bom aguardar, mas, neste momento, não daria como certeza a ida dos clubes da capital para Palhoça. Se a prefeitura não liberar, talvez a discussão ainda tome outro caminho.