Avaí e Chapecoense e o que esperar da Série B

Falta uma semana para o início da Série B. São três catarinenses na competição: Avaí, Chapecoense e Brusque. Cada um tem a sua realidade atual, tem a sua história no cenário nacional e, principalmente, cada um tem sua cobrança, interna e externa. Mas com o que mostraram até agora, o que se pode esperar de Avaí e Chapecoense na Série B nacional?

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Avaí e Chapecoense têm que brigar pelo acesso na Série B

Pode parecer uma grande incoerência para duas equipes que não se arrumaram no Estadual e que no ano passado brigaram para não cair para a Série C. Acontece que a cobrança interna e externa vai ser essa. Numa Série B, Avaí e Chapecoense têm que brigar pelo acesso. Até pela história que construíram na competição. A Chape foi campeã em 2020, o Avaí subiu em 2008, 2014, 2016, 2018 e 2021. Os dois clubes conhecem o caminho e a competição.

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O problema é que a Chapecoense contratou 20 jogadores para começar o ano e não se acertou no Catarinense, ficando fora do mata-mata. Agora tem novo técnico e contratou mais oito reforços para a Série B. O trabalho vai ter que ser muito certeiro para dar resultado.

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E no Avaí, o time do Catarinense foi a segunda defesa mais vazada. Em nenhum momento o técnico Eduardo Barroca conseguiu tornar o time consistente. Houve uma melhora que não se sustentou nas semifinais. Tomando dois gols por jogo, o Avaí vai ter problemas na Série B – muitos problemas. A direção falou em mudar de 10% a 15% do grupo de jogadores para melhorar a equipe, mas a realidade é que saiu o zagueiro Douglas e chegou o lateral Marcos Vinícius. Mexidas que são pouco representativas.

Portanto, preparem-se. Para Avaí e Chapecoense a cobrança vai ser alta na Série B, mas os times entram a competição com mais pontos de interrogação do que certezas.

Confira os escolhidos da coluna para a Seleção do Catarinense 2024:

Técnico Claudio Tencati, Criciúma. O comando firme do time bicampeão (Foto: NSC TV, Reprodução)

Goleiro Matheus Nogueira, Brusque. Foi uma das referências da equipe no vice-campeonato (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Lateral Claudinho, do Criciúma. Talento e versatilidade. Um dos grandes do campeonato (Foto: Celso da Luz, Criciúma)

Zagueiro Rodrigo, Criciúma. Liderança do início ao fim do campeonato (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Zagueiro Wallace, Brusque. Foi o grande comandante de uma defesa muito forte e eficiente (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Lateral Alex Ruan, Brusque. Na primeira ou na segunda linha carregou o Brusque para a grande final como destaque nas semifinais contra o Avaí (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Volante Rodolfo Potiguar, Brusque. É o jogador referência máxima do Brusque. Na final mais uma vez foi destaque (Foto: Lucas Gabriel Cardoso, Brusque FC)

Meia Giovanni, Avaí. Nos bons momentos do Avaí foi ele que desequilibrou (Foto: divulgação Avaí FC)

Meia Fellipe Mateus. O craque do campeonato. Foi o ponto de equilíbrio do time do Criciúma nos momentos mais complicados (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Meia Marquinhos Gabriel, Criciúma. Foi o craque da primeira fase da competição. (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Atacante Éder, Criciúma. Um líder, uma referência. Um tricampeão catarinense como ele mesmo lembra – 2005, 2023, 2024 (Foto: Celso da Luz, Criciúma EC)

Atacante Gabriel Poveda, Avaí. Está no time como o artilheiro do campeonato (Foto: divulgação, Avaí FC)

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