O castigo foi duro, com o gol sofrido aos 50 minutos do segundo tempo e a consequente derrota do Avaí para o Guarani na Ressacada. Mais uma vez ficou claro que quando o assunto é dominar o jogo e atacar, como são os jogos em casa, o Avaí tem problemas. Já havia feito essa análise aqui anteriormente.
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Com mais posse de bola, 61%, o Avaí teve menos finalizações que o Guarani. Foram 10 contra 15 da equipe de Campinas. O time teve um pouco mais de inspiração quando o atacante Rômulo esteve em campo, dos 12 aos 32 do segundo tempo. Foram duas chances mais claras. Uma com Getúlio depois do corta-luz de Rômulo, e outra com Copete, que ele chutou cruzado pra fora.
A derrota mostra que o futebol não acontece quando se quer. É preciso fazer acontecer. O Avaí fez dois jogos fora de casa, contra adversários frágeis e ficou administrando empates e comemorou pontinhos magros contra Vitória e CSA. Não teve ambição. Achou que resolveria em casa na sequência contra Guarani e Náutico – dois confrontos bem mais complicados. Tomou o castigo já no primeiro jogo e perde fôlego bem no fechamento do turno.
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O Avaí é um time muito organizado em campo. Para defender. Quando o assunto é atacar precisa demais das individualidades, joga só pelo lado do campo, mesmo sem profundidade. Os laterais não passam. Ficam amarrados na defesa. O meio corre muito, mas produz pouco. Tem sido assim a temporada inteira.
O Avaí tem time pra subir, mas precisa apostar mais e acreditar mais nisso. Às vezes falta ao técnico Claudinei Olieveira confiar mais na equipe e soltar mais o time em jogos pontuais. Às vezes falta ambição em algumas partidas que são pra vencer, como aconteceu nas duas rodadas anteriores fora de casa. No jogo desta terça, o adversário era mais qualificado. Um erro na defesa custou a derrota. Aliás, o empate já seria um resultado ruim.
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