O jogo foi muito bom. Avaí e Brusque fizeram uma primeira semifinal de Catarinense movimentada na Ressacada. O jogo teve alternativas táticas, teve competitividade, e teve boas chances para os dois lados. Faltou o principal: os gols.

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O primeiro tempo foi do Avaí, com uma imposição forte. O time jogou bem, criando pelo menos duas chances claras para marcar, e não deixou o Brusque sair. O lado esquerdo do quadricolor era uma preocupação, com as subidas de Airton, mas as jogadas foram neutralizadas.

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As duas principais chances caíram nos pés do homem certo, mas ele não teve a capacidade de marcar. Valdívia era o homem certo, tem qualidade para fazer gols, mas não teve precisão e clareza para escolher as melhores jogadas. Perdeu os dois lances.

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O segundo tempo foi diferente. O Brusque achou um espaço para sair do sufoco e criar jogadas de contra-ataque. A bola era jogada por dentro, atrás de Bruno Silva, com Rodolfo ou Thiago Alagoano, pra depois chegar os jogadores que se projetavam pelo lado. O Brusque teve a melhor chance do segundo tempo, com Alex Ruan. Gledson fez grande defesa e barrou o gol.

O placar de 0 x 0 ficou injusto com a partida. Um jogo que os técnicos mexeram sempre pra ganhar. Nem mesmo o Brusque, que jogou mais na defesa, jogou pra empatar. A partida merecia gols.

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Foi um dos melhores jogos do Campeonato Catarinense, apesar do placar em branco.

A volta promete. O Avaí não conseguiu reverter a vantagem do Brusque e agora vai precisar se expor ainda mais no Augusto Bauer, o que deve tornar a partida muito mais movimentada.