O returno começou, o Avaí vendia uma ideia de vida nova, mas não foi o que ocorreu no empate diante do Náutico, em Recife. O time mostrou os mesmos defeitos e sofreu bastante para arrancar o pontinho, mesmo enfrentando uma equipe que está no Z4 da competição.

Continua depois da publicidade

O Avaí teve uma postura correta por 20 minutos. Uma marcação agressiva, uma boa saída de bola e bom posicionamento e organização. Mas tudo isso se desmanchou logo após o time fazer o gol, com o atacante Jonathan, aos 18 minutos.

Logo após, a equipe passou a dar generosos espaços para o início das jogadas do Náutico e também no lado do campo. Principalmente o lado direito da defesa. O resultado foi uma pressão do adversário, com a bola viva o tempo inteiro na área do Avaí. O gol de empate até demorou a sair. Poderia ter vindo já no primeiro tempo.

O Náutico acabou empatando no início da segunda etapa, num lance irregular, já que o atacante Kieza, que marcou, é lançado em posição de impedimento, que não foi observada pela arbitragem. Mas era questão de tempo para acontecer. O Avaí se livrava da bola e seguia oferecendo espaços e oportunidades.

O time não tem padrão pra colocar a bola no chão e se reorganizar, mesmo na dificuldade. Só foi voltar a pressionar o Náutico depois de tomar a virada. E fez isso na vontade, no ímpeto, de qualquer jeito. Valeu a garra de um Jean Martin e de um Alan Costa.

Continua depois da publicidade

O Avaí segue patinando na competição, empatando jogos que poderia vencer. O time tem qualidade, mas não está organizado em campo – nem para defender, nem para atacar. O trabalho do técnico Geninho não é bom. Longe disso.