O Avaí levantou 56 bolas na área do Botafogo e não teve uma finalização de cabeça que levasse algum perigo para o goleiro Gatito Fernandez. O time teve uma posse de bola de 60%, mas com um toque de meio de campo, improdutivo, burocrático. O Avaí havia feito um início forte, de muita intensidade, e pressionando o Botafogo no campo de defesa. Só que isso durou apenas 10 minutos de jogo. No restante da partida foi o time que até aqui no campeonato vem perdendo jogo. E perdeu mais um.
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Tirando aqueles 10 minutos iniciais, o Botafogo não teve dificuldades para defender, e no contra-ataque e na bola parada conseguiu os lances e os gols para a vitória. O Avaí tem sido frágil inclusive naquilo que não nenhuma equipe pode se dar ao luxo de ser na Série A, que é a marcação de meio de campo. Os meias do Botafogo jogaram livres o tempo inteiro. Com liberdade para construção, João Paulo e Alex Santana tinham campo aberto para mandar no jogo. O Avaí não ataca bem e não defende bem. Não ganhou um perfil para lutar dentro da Série A e está sendo atropelado pela competição.
Desempenho negativo
Nenhum time faz a pior largada da história dos pontos corridos por acaso. O Avaí entrou pra história dos pontos corridos da Série A neste domingo, nesta rodada. Em 13 rodadas apenas cinco pontos somados e nenhuma vitória. O começo ruim para a história escancara a falta de um planejamento adequado para a competição. O Avaí pode até ter planejado algo, mas a execução é péssima.
O time vai sendo remontado e costurado durante a competição, o que é muito diferente de ser ajustado. E era fácil perceber ainda durante o Estadual que o time precisaria de muito mais para o Brasileirão. Sempre foi destacado na imprensa, entendido pela torcida e admitido pela diretoria. O preço desta falta de planejamento, ou da execução, está alto, sendo cobrado e o Avaí está pagando em campo – rodada a rodada.
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