Geninho está usando os problemas médicos que o Avaí teve a seu favor para manter totalmente em aberto o time que vai enfrentar a Chapecoense. Faz parte do jogo, principalmente antes de partidas mais importantes. Mas é possível entender que a espinha dorsal da equipe que vem jogando estará em campo.
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Os retornos de Betão e Getúlio são certezas. Além disso, Matheus Barbosa, Pedro Castro, Gegê, João Paulo e Daniel Amorim ficam no time. O goleiro da vez, com a manutenção do equivocado revezamento, é Lucas Frigeri. Já são oito jogadores. Então faltam apenas três definições e são na zaga. As duas laterais e o companheiro de Betão.
A conclusão é que o mistério não é tão grande assim. É uma situação bem complicada, pois a linha de defesa precisa ter segurança e não terá. Geninho mexe no goleiro por opção, o que já provoca alguma insegurança. E o entrosamento de movimentação e coberturas vai ser mais na conversa do que na prática.
Partida de repercussão
Quem ganhar a partida de hoje à noite, na Ressacada, irá sair grande. É o famoso jogo que coloca as coisas no lugar e dá muita confiança ao vencedor. Ao mesmo tempo, traz questionamentos e pode bagunçar a vida do perdedor.
Chapecoense e Avaí criaram uma rivalidade maior em 2017, depois daquela decisão de Estadual em que houve uma vitória para cada lado e o título ficou com a equipe do Oeste, na Arena Condá, pela vantagem do regulamento. Eles foram naquele ano também os dois times da Série A. Então é uma partida que os dois técnicos e comissões vão tratar com todo cuidado.
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O Avaí já teve seu momento de oscilação na competição. Foi logo depois do clássico, com as derrotas para Figueirense e Marcílio Dias. A Chapecoense vive este momento agora, com a eliminação na Copa Sul-Americana para um time chileno e a recente derrota para o mesmo Marcílio Dias. Vale muito para os dois a vitória nesta noite.