A queda do Cruzeiro era uma possibilidade que se confirmou neste domingo. E esta queda do gigante mineiro passa a ser uma ameaça aos três catarinenses que vão jogar a segunda divisão no ano que vem.
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É claro que, como sempre avalio, neste momento não dá pra prever o futuro. É impossível julgar a capacidade das equipes em 2020. Ainda vão ser formadas, com técnicos e jogadores que vão ser contratados e acertos coletivos que ainda vão ser feitos. Isso ainda torna a próxima temporada imprevisível.
Acontece que um clube do tamanho do Cruzeiro, inegavelmente, tem mais condições de ser mais forte que todos os outros concorrentes. Neste formato de pontos corridos, os grandes do país sempre caíram e voltaram no ano seguinte. Alguns sobraram na competição, como o Corinthians em 2008. Até mesmo, grandes com mais dificuldades voltaram, como o Vasco, em 2009, ou 2014 e 2016, e o Botafogo em 2015.
O Cruzeiro, em tese, vai ser dono de uma das vagas. Mesmo que não tenha, como em outros anos de grandes na Série B, orçamento de Série A. Isto vai exigir mais dos catarinenses. Excelência no planejamento e na execução é o mínimo. É preciso pensar desde já que vão jogar uma Série B com apenas três vagas para a Série A de 2021. Mesmo que, na prática, isto não se torne realidade.
O desafio de Avaí, Chapecoense e Figueirense ficou ainda maior. A Série B de 2020 acaba de ficar mais difícil. E a disputa entre eles mesmos vai ser ainda mais dura.
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