Cada um com a sua realidade, mas a parada nos jogos da Série B – que só serão retomados para os catarinenses no final de semana que vem – tem que ser aproveitada pelos três time do estado que estão na competição nacional.

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Como já era esperado, Avaí e Chapecoense têm mais dificuldades. Mais do que se esperava, é verdade. Mas o ponto positivo é a capacidade que têm de reverter o quadro atual, que é de falta de desempenho, resultados, e zona de rebaixamento.

Avaí precisa arrumar a casa

O Avaí está sem departamento de futebol, com vice-presidente licenciado, e o técnico que chegou há seis rodadas ainda não entendeu o time e o próprio time ainda não o entendeu. Morínigo ainda não deu certo e a verdade é que o time tem jogado menos que na época de Alex.

Avaí segue sem referências e sem resultados com Morínigo

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Enquanto isso já são praticamente três semanas sem um departamento de futebol presente. Eduardo Freeland, o novo executivo, já foi contratado, mas ainda não apareceu. E mesmo que esteja trabalhando por telefone, o executivo tem que estar presente no dia a dia, conhecer o clube, as pessoas, para começar a fazer os diagnósticos e correções mais do que necessárias.

O Avaí vai precisar ser o time catarinense mais ativo na janela de contratações. A equipe tem lacunas em todos os setores. O atacante William Pottker é o primeiro nome mais próximo e será um reforço real para o quase inexistente ataque do Avaí – o terceiro pior da Série B. 

Chapecoense precisa arrumar o time

Chapecoense tenta acertar o caminho com Gilmar Dal Pozzo (Foto: divulgação/ ACF)

A Chapecoense tem um grupo de jogadores mais equilibrado em relação ao Avaí. Tem muitos problemas de organização da equipe e desempenho tão ruim quanto o Avaí. Mas precisa de contratações pontuais na defesa e no ataque. 

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O comando forte de Gilmar Dal Pozzo, que conhece o clube, a torcida, e a cidade, pode colocar a chape nos trilhos. A disputa é para não cair para a Série C, como foi no ano passado. E este time atual, mais organizado, mais equilibrado e mais forte fisicamente pode dar os resultados necessários.

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O Criciúma pode se reforçar ainda mais

O Criciúma está bem. Mas no alto nível do G4 a exigência é muito maior. E quem está no G4 é alvo da concorrência. A tarefa do Criciúma é não cochilar. Vem aí a janela de julho e o Criciúma não pode abrir espaços para a concorrência. Se tiver a oportunidade de contratar e reforçar ainda mais, que faça. 

Além disso, recuperar jogadores importantes é fundamental. Marquinhos Gabriel tem que ser trabalhado para voltar forte e para que tenha uma sequência na equipe. O Criciúma é candidatíssimo. Vai brigar por uma das vagas na Série A até o final, mas não pode deixar de fazer as lições de casa no dia a dia, no jogo a jogo.