Mais uma vez o mesmo roteiro. O Avaí faz um bom primeiro tempo e uma segunda etapa fraca. Tomou o castigo no final, com um pênalti bem-marcado pela arbitragem e convertido pelo atacante Pedro Henrique, do Internacional. Era jogo para vencer, mas o Avaí não soube fazer o que era preciso.
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O Avaí fez um primeiro tempo bom. Com boa posse de bola, envolvimento, organização, e com as melhores oportunidades. O lado direito funcionava, com Bruno Silva, Muriqui e Kevin – o melhor da primeira etapa. Mas o gol não saiu.
O segundo tempo foi totalmente diferente. O Avaí errava muito. A entrada de Thales no lugar de Kevin foi o início da mudança de cenário em relação à primeira etapa. O Inter acho o corredor do lado esquerdo como a saída para as melhores jogadas.
Bruno Silva já estava sem pernas e não dava mais sustentação às coberturas. Começou a errar passes e dar botes errados. Muriqui também saiu muito cansado. Raniele também não foi dono do espaço no meio de campo. Muito pelo contrário.
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Quem veio do banco, entrou muito mal. Além de Thales, Lucas Silva e Pablo Dyego simplesmente não renderam. O Inter mudava, colocando ainda mais qualidade e jogadores com pernas e fôlego renovado. Alan Patrick tomou conta do meio de campo. O lado esquerdo seguiu sendo o caminho.
O castigo veio com requintes de crueldade. Rafael Vaz fez uma ótima partida, mas ofereceu a chance ao Inter, num erro técnico e o pênati. No último minuto, quando o empate já era uma boa, porque Vladimir já havia salvado a derrota. Mas o Avaí ajudou a construir esse castigo.