A semana ainda repercute os fatos marcantes da final Avaí x Chapecoense, do Catarinense 2025. Muito além do título do Avaí, o que ficou, infelizmente, foram as discussões sobre arbitragem, confusões, tentativa de agressões, agressões, e invasão ao gramado. Tudo que não deveria e não poderia ter ocorrido.

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Nas entrevistas da semana, as tentativas de explicações, as justificativas e as reflexões. Na verdade, foram poucas reflexões verdadeiras. Lá do Oeste do estado, a Chapecoense mantém o lamentável e equivocado discurso de “fomos roubados na mão grande”. Não, a Chapecoense não foi “roubada na mão grande”. Pode discutir os lances, pode reclamar, mas dizer que “foi roubada” beira ao coitadismo, um discurso pequeno que não condiz com o tamanho e a história do clube.

Confira imagens da decisão Avaí x Chapecoense

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Como se percebeu durante a semana, o lance do pênalti é bastante discutível, dividindo opiniões gerais. Como se percebeu após o jogo, o lance do gol anulado do Avaí, do atacante Hygor, foi equivocado, pois a origem foi com o atleta da Chapecoense.

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Pior do que isso, foi ouvir o vice-presidente financeiro da Chapecoense, Jayme Bordignon, chamar de “herói” o volante Jimenez, aquele deu uma voadora nas costas de um torcedor (um torcedor irresponsável e fanfarrão que estava onde não devia estar e fazendo o que não deveria fazer). Não há nenhum heroísmo em uma agressão, muito menos uma agressão pelas costas. E um atleta profissional de futebol da Chapecoense deveria honrar as cores, a tradição e a própria história da Chapecoense. Deveria honrar a profissão e se portar como um atleta profissional de futebol. Não senhor Jayme, Jimenez não é herói. Foi uma atitude covarde.

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O Avaí assumiu responsabilidades sobre a invasão. Assumiu o erro. O presidente Júlio Heerdt rebateu na entrevista desta quarta as declarações e os posicionamentos da Chapecoense, mas também assumiu as responsabilidades do Avaí, admitindo inclusive uma “punição pedagógica” ao clube.   

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As denuncias foram feitas pela procuradoria do TJD do futebol de Santa Catarina nesta quarta-feira. As punições podem ser bastante duras. Alguns profissionais como Gilmar Dal Pozzo, Giovanni Augusto e Maringá podem pegar até seis meses de suspensão. Isto já deveria provocar uma reflexão mais lúcida de todos os envolvidos. Mas, por enquanto, o que se percebe é que o “jogar pra torcida” ainda fala mais alto.