O meia Betinho, mais uma vez, não treinou no Figueirense. Não é algo incomum. De vez em quando o jogador está fora por algum problema físico, como ocorreu durante boa parte do ano passado. Na Série B de 2018, o time fiou esperando pela volta dele boa parte da temporada. Quando ele voltou de lesão já era tarde. Isso aconteceu por dois motivos: o primeiro deles é a qualidade que ele tem, com bons passes, agressividade na marcação e ótima chegada à frente. Costumo avaliar que quando Betinho joga bem, o Figueirense joga bem. O segundo motivo é que o time passou a ter nele a referência de qualidade no meio de campo. Então, quando ele não está, faz muita falta.
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Só que, com as ausências recorrentes, talvez seja a hora de buscar novas referências para o setor na equipe. O meia Tony pode fazer muito bem esse papel, ao lado de Zé Antônio no meio de campo. Acredito que faria melhor, sem a mesma energia, só que com mais qualidade e leitura de jogo. É algo para se pensar. O que não dá é ter uma referência de time que, de vez em quando, some, apesar de toda a qualidade que tem.