Foi um Figueirense completamente diferente. A estreia do técnico Jorginho foi com empate em Belo Horizonte diante do Cruzeiro. Só que a maior mensagem é o futebol jogado pelo time. Um jogo intenso, coletivo, corajoso e organizado.
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Jorginho colocou o time em campo num 4-4-2, na organização defensiva da equipe, e num 4-2-4 quando o time tinha a posse de bola. Isso fazia a equipe muito agressiva com um quarteto de muita movimentação no ataque. Bruno Michel, Lucas Barcelos, Léo Arthur e Diego Gonçalves deram muito trabalho à defesa do Cruzeiro.
É uma forma de jogo que exige coragem e que tem os riscos de uma certa exposição. Que, de alguma forma, sobrecarrega os jogadores do meio, que no caso eram Matheus Néris e Patrick. Mas este é o futebol. Com plano de jogo, organização e equilíbrio dá pra fazer o que foi feito pelo alvinegro no Mineirão.
Na realidade, o Figueirense até merecia a vitória. Teve as melhores oportunidades. Léo Arthur fez o golaço aos 11 minutos e com grandes jogadas e finalizações chamou atenção, mostrando muita qualidade. Outros destaques individuais foram o zagueiro estreante Guilherme, rápido e muito firme, e o atacante Bruno Michel, que, até quando aguentou fisicamente, fez belas jogadas pela direita.
A grande diferença é que agora o Figueirense tem um treinador, que colocou a equipe em campo com coragem pra jogar e organizado. É o que dá esperanças ao torcedor. Se o Figueirense evoluir no jogo a jogo, com o futebol apresentado em Minas, tem todas as chances de conseguir os resultados que precisa para a permanência.
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