O Figueirense, mais uma vez, viveu contrastes. Em dois jogos foi dos elogios, na derrota para o Joinville, às críticas, no empate com o Hercílio Luz. Jogou bem, se impondo com nove em campo diante do JEC, mas depois foi frágil, cheio de erros nos passes para criar, na leitura de jogo e no posicionamento defensivo contra o time de Tubarão.

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O que parece é que os jogadores precisam de uma grande adversidade para reagir, para tomar atitude. Contra o Hercílio, o gol a dois minutos de jogo deixou o time numa zona de conforto, e o que se viu em campo ficou bem abaixo do que o Figueirense já mostrou que pode render. Diante do Joinville, de frente para uma adversidade gigante e se sentindo prejudicado pela arbitragem – e realmente foi – a equipe se modificou e passou a jogar muito.

O que estou querendo dizer é que o Figueira pode produzir bem mais, e não precisa esperar uma nova dificuldade para mostrar atitude e futebol. Basta entrar em campo assim. Os jogos agora têm um fator decisivo. Contra a Chapecoense há muito em jogo. A atitude tem que ser de quem quer vencer.