As zebras deram um toque especial e fizeram grandes “estragos” na 1ª fase da Copa do Mundo. E os tais “estragos” foram realmente fortes. A maior zebra de todas foi realizada no grupo E, que tinha Espanha e Alemanha. O Japão tirou a tetracampeã Alemanha da competição. E por um momento a Costa Rica estava tirando a Espanha também. A última rodada foi eletrizante e inacreditável.

Continua depois da publicidade

Receba notícias do DC via Telegram

Outra zebra foi Marrocos, que mandou a Bélgica para casa antes do imaginado. A seleção europeia era cabeça de chave e favorita no grupo, mas não repetiu o futebol semifinalista na Rússia, quatro anos atrás. Em nenhum momento mereceu a classificação, com pouco futebol e algumas discussões internas.

A Arábia Saudita ameaçou tirar a Argentina, mas neste caso, o time de Lionel Messi se recuperou e espantou a zebra do grupo C. O resultado do Lusail foi um susto para os sul-americanos e um marco inaugural das surpresas no Catar.

Continua depois da publicidade

Camarões marca no fim e decreta primeira derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo

Mas a partir de agora as coisas devem mudar. França, Argentina, Brasil, Espanha, Inglaterra… estão todos na 2ª fase e passam a ser os grandes favoritos. Entre eles, Brasil e França foram mais regulares. Não fizeram grandes apresentações, mas se mostraram muito fortes. A Argentina fez uma exibição espantosa contra a Polônia. A Inglaterra começou muito bem. A Espanha tem um toque de bola especial. A Copa vai passar por essas seleções. São os candidatos da vez. Sem esquecer Portugal, que também está forte, com Bruno Fernandes comandando e brilhando.

Imprensa do Catar “corneta” protestos da Alemanha após eliminação da Seleção da Copa do Mundo

A Seleção Brasileira tem um caminho difícil. Vai precisar aumentar o nível de desempenho a partir das oitavas. E com Neymar é uma coisa, sem Neymar é outra. Para estar mais forte, vai ter que contar com seu camisa 10. A palavra para definir o time do técnico Tite é consistência, mesmo que a maior consistência ainda seja defensiva.

Continua depois da publicidade

Em Doha os olhares estão voltados para Brasil e Argentina. Pelos torcedores e pela imprensa que cobre a Copa do Mundo no Oriente Médio. Há um respeito máximo pelas duas seleções e por aquilo que podem fazer no momento de definição. Os dois times podem fazer uma das semifinais da Copa. Seria um espetáculo! Como disse para mim na semana passada o campeão de 1986 com a Argentina, Ruggeri: “Vão fazer uma semifinal muito linda”. É o que muitos esperam. Assim como se espera que a França faça uma corrida firme até a final para tentar manter a Taça Fifa e conquistar um tricampeonato contra Brasil ou Argentina. Mbappé foi o nome desta primeira fase. Sem tantos holofotes quanto Messi, ele vai fazendo o seu trabalho com eficiência.

Arrascaeta faz dois gols, Uruguai bate Gana, mas é eliminado da Copa

A Copa foi asiática e africana até esta primeira fase. Muito mais pelas festas deles aqui no Catar. Os árabes e os africanos estão felizes, cantando e dançando pelos estádios e pelas ruas. Mas agora a primeira Copa do Oriente Médio, a primeira em um território tão pequeno, a Copa mais diferente de todas, imagino que vá seguir o caminho da história e da tradição.

Mesmo com tantas zebras, é mais provável que não haja um novo campeão no dia 18 e sim um campeão de novo.

Continua depois da publicidade

Leia também:

Pelé é diagnosticado com infecção respiratória e segue internado