Escrevi aqui neste espaço que havia divergência interna no núcleo administrativo do Figueirense. Por informação e por tudo que estava vendo e ouvindo nas manifestações. Há uma discussão pública de contrato, entre Conselho e empresa parceira, mas há também, internamente, debates sobre os rumos do Alvinegro. Isso começou aparecer com a fala do presidente Cláudio Honigman, na última segunda-feira, que afirmou que iria fazer reformulações na área administrativa, e fica expresso agora com a primeira demissão, do executivo Fernando Kleimmann, que desde dezembro era uma espécie de braço direito do presidente, na mudança de gestão.
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Kleimmann, informalmente, acumulava o futebol do Figueirense na ausência de um executivo da área. Foi ele, por exemplo, que fez a primeira ligação para o técnico Hemerson Maria, no final do ano passado. Os dois trabalharam juntos no Joinville, num período vitorioso do JEC, e foram campeões da Série B em 2014. Foi Kleimmann também que trouxe para o Alvinegro o diretor administrativo Murilo Flores. Acredito que outras mudanças possam ainda vir na sequência. O Figueirense está passando por um novo processo de transformação. Está claro.
Novo diretor
Procurei junto a profissionais do futebol referências sobre o novo diretor anunciado pelo Figueirense. Luiz Greco foi contratado como Diretor de Negócios e Parcerias. Mais do que as informações contidas em uma pesquisa rápida do Google, ouvi que é um profissional que não é diretamente ligado ao futebol. Esteve no campo como preparador físico e como treinador até o ano de 1997.
Mas de lá pra cá vem trabalhando como um profissional dos negócios paralelos que o futebol gera, principalmente o desenvolvimento internacional das marcas e intercâmbios entre mercados. Vejo de forma simplificada que Greco vem numa iniciativa de abrir mercado exterior ao Figueirense, na tentativa de gerar receitas para o clube.
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