A atuação do Figueirense contra o Brusque está dando esperanças ao torcedor. Mas ainda é preciso entender se foi algo consistente ou circunstancial e eventual. O jogo de quinta-feira contra o Concórdia vai começar a indicar respostas sobre o assunto.
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Mas há algumas premissas da partida contra o Brusque que precisam ser entendidas e usadas como referência para a sequência e evolução do time.
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– Diferentemente das partidas anteriores, o técnico João Burse entendeu as limitações do time diante de um adversário reconhecidamente mais forte e partiu de uma organização defensiva, que ele referiu como “bloco mais baixo” na coletiva pós-jogo, para tornar o time mais sólido e competitivo, com o primeiro mandamento de não dar espaços e não sofrer gols.
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Figueirense foi melhor que o Brusque em BC
– A aplicação evidente dos jogadores a este sistema. Era nítido que o mandamento era “perdeu a bola, volta todo mundo e reorganiza”. O maior exemplo disso são os atacantes Guilherme Pato e Renan Bernabé. Os dois foram incansáveis na aplicação tática.
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– As mudanças na equipe foram positivas. A entrada de Jonathan na lateral esquerda, dando um pouco mais de consistência defensiva e fazendo a saída de três, rodando o time, e a escalação de Cesinha no meio no lugar de Matheus Machado. Os dois tiveram boas atuações individuais e ajudaram o jogo coletivo.
– No campo das correções, mesmo com a aplicação tática e os elogios que merece por isso, ainda não é tempo de Renan Bernabé como centroavante titular do time. Jogaria com mais um homem no meio de campo, e dois atacantes apenas. Se for pra ficar com três atacantes, Nicolas dá mais força e qualidade. Bernabé ainda precisa evoluir fisicamente pra fazer o trabalho que faz e estar inteiro no comando de ataque.
– Falta agora vencer. O próximo passo na evolução do time é vencer uma partida. Com a mesma organização, com o mesmo entendimento das grandes limitações do time, e a mesma dedicação que teve no sábado, o Figueirense tem que encarar o Concórdia na próxima quinta. Aí sim, estará mais próximo de fazer a primeira, e necessária, vitória da temporada.
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