Duas rodadas se foram e não é tempo ainda de fazer qualquer análise profunda. A discussão ainda é de jogo pra jogo. Quem era favorito continua sendo. Não há nenhum novo favorito ou candidato. Pode-se destacar as duas vitórias e o aproveitamento do Figueirense eficiente de Hemerson Maria. Só que ainda não há como entender aonde este time pode chegar. O Furacão sempre entra com certa pressão de resultados e de estar entre os melhores. Pode-se dizer que a Chapecoense não teve uma boa atuação como se esperava dela, mas é preciso entender porque colocou time reserva em Blumenau.
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É preciso ressaltar a grande atuação do Avaí no primeiro jogo, contra o Metropolitano e a goleada, que é a maior do campeonato até aqui. Mas não há porque criticar demais a segunda atuação e o empate lento em Joinville. Fora tudo isso, três gols tiveram brilho especial. A bicicleta de Zé Antonio, do Hercílio Luz, a arrancada de Resis, do Criciúma, e o belo chute de João Paulo, do Avaí. Tem muita bola pra rolar e o campeonato está dentro daquilo que qualquer campeonato pode apresentar em duas rodadas. Não há certezas ainda e não há surpresas nem decepções também.
Há muito a evoluir
Mesmo que não tenha mais muitos jogadores para estrear e mudar o panorama no Figueirense, ainda há muito a trabalhar. Os resultados positivos apenas trazem tranquilidade ao técnico Hemerson Maria. Betinho pode entrar, Ruan Renato também e a lateral direita ainda vai ter um titular da posição. O restante do time está em campo. Pelo menos para esta largada. O que vai entrar em cena é o ajuste do time em campo. A parte coletiva precisa ser desenvolvida.
O treinador pediu paciência ao torcedor no aproveitamento dos garotos, mas alguns deles também podem ajudar. É o caso de João Diogo, que foi destaque alvinegro na Copinha. O resto é o dia a dia e o jogo a jogo. O time pode ser ainda mais produtivo em campo e continuar eficiente. O Figueirense está modesto, mais enxuto, mas contratou um bom time.
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