O técnico Alberto Valentim estava incomodado na entrevista coletiva depois do empate com o Vasco. O inevitável assunto Botafogo o incomodou, que a todo momento atravessava as perguntas, num tom um pouco mais duro com os repórteres.
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A saída do técnico Alberto Valentim, se realmente acontecer, pode ser positiva para o Avaí. Mas vai depender da escolha que a direção fizer para o comando técnico da equipe para a sequência do campeonato.
O trabalho de Valentim não é ruim, mas também não é bom – para aquilo que o Avaí precisa, não é bom. O time não resolve os jogos. É um time burocrático e que tem boa posse de bola, mas somente isso. Na coletiva, apesar de mostrar a irritação, em nenhum momento ele disse que permanece no Avaí. Teve a chance pela segunda vez, porque na véspera do jogo, também conversou com a imprensa, e, da mesma forma, não foi afirmativo.
Empate é resultado ruim para o Avaí
A conta dos jogos diminuiu e o Avaí deixou passar mais uma partida para buscar pontos para a sobrevivência. O empate praticamente não significa nada na tabela de classificação para o Leão. Um pontinho não muda nada. Somente de três em três pontos o Avaí vai brigar de verdade para ficar na elite.
O jogo contra o Vasco teve um bom primeiro tempo, com marcação na saída de bola, com mais posse do Avaí e as melhores jogadas e chances criadas. Só que faltou o que sempre falta: agressividade e finalização. Apenas um chute acertou o alvo e deu trabalho ao goleiro Fernando Miguel.
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O segundo tempo teve um Avaí mais adiantado, um Vasco mais recuado, só que pouca inspiração e poucos jogadas criadas. O Vasco é que teve as melhores oportunidades, no contra-ataque, com Ribamar. E Vladimir teve que salvar o 0 x 0 do placar. O time do técnico Vanderlei Luxemburgo teve quatro finalizações no alvo na segunda etapa contra nenhuma do Avaí. O técnico Alberto Valentim mexeu colocando o time pra frente, mas não surtiu efeito. O resultado é ruim. O campeonato segue passando e o Avaí não embarca.