Com Betão fora do jogo, a zaga do Avaí terá Marquinhos Silva e Airton. Vai faltar o zagueiro caçador, que tem velocidade e pode fazer coberturas. É uma zaga que não pode ficar exposta, os dois são zagueiros de área, de corpo a corpo e bola aérea. Isso deve mudar a forma de montar o meio de campo contra o Fortaleza. A formação com Judson, Matheus Barbosa e Pedro Castro deveria ser repetida, ao menos para ter um equilíbrio maior. Betão faz muita falta em termos de liderança, leitura de jogo e nas coberturas que faz. Com o meio fortalecido, o Avaí pode priorizar as saídas dos laterais e apostar no trio de ataque, sem estar com a zaga exposta.

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É bom lembrar que o Fortaleza é muito forte do meio pra frente, com muita movimentação e agressividade. É um time que se expõe, que pressiona. É uma filosofia do seu técnico. Isso vai exigir do Avaí a mesma intensidade e preenchimento de espaços no campo de defesa. É uma partida em altíssimo nível dentro da competição. E esses ajustes nos detalhes podem fazer muita diferença.

O tamanho do jogo

Escrevi ontem que o campeonato não termina no sábado. Isso não diminui o tamanho e a importância do jogo. Uma vitória coloca o Avaí muito próximo do acesso, e o Leão tem que lutar intensamente. Além da batalha do campo, existe, em paralelo, a batalha psicológica. O time que pressiona os adversários na batalha psicológica é o Londrina, com a melhor campanha do returno. Mas cada vitória do Avaí dá mais confiança, e mais desânimo para os concorrentes, que vão perceber que o Leão não está dando espaços. Além disso, vencer o líder, com a Ressacada cheia, trará aos jogadores a confiança para que possam enfrentar com ainda mais força as últimas rodadas.

Confira a tabela da Série B

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