O Avaí caiu por inteiro, com 18 pontos em 33 jogos e cinco rodadas antes do fim. Não há o que fique de pé nesta campanha. Muitas lições precisam ser assimiladas. O planejamento não funcionou. Em nenhum momento o Avaí entrou na competição.
Continua depois da publicidade
O rebaixamento matemático já era esperado como uma contagem regressiva. De um time que não teve com Geninho uma boa arrancada. Longe disso, a largada foi péssima. Teve com Alberto Valentim uma esperança frustrada pela realidade em campo, de um meio de campanha que verdadeiramente encaminhou o rebaixamento. E com Evando teve somente o momento de fechamento, a confirmação da queda.
O Avaí foi se remendando durante o ano e uma Série A não perdoa este tipo de execução de projeto. Quando falo de remendos, a análise é sobre uma base fraca montada para o estadual, que teve, na abertura da Série A, contratações que não eram referência de melhora efetiva, e depois um último momento com a chegada de jogadores que serviram mais para uma justificativa ao torcedor, já durante a parada para a Copa América.
Poucas contratações foram efetivas. Cito Richard Franco, o goleiro Vladimir e o lateral Léo. No mais, muitas foram equivocadas e não renderam em campo. Apareceram os garotos para segurar o time, que já sofria na competição. Não há como condenar Caio Paulista ou Jonathan, duas novidades que foram bem, mesmo tendo nenhuma experiência. Entraram para resolver, quando numa equipe planejada e montada entrariam somente para ganhar experiência.
O Avaí tem que assimilar. Aprender com os erros. Não soube aprender com 2015 e 2017. Fez muito, muito pior em 2019. É uma campanha inexpressiva. Se a diretoria apenas jogar os erros pra debaixo do tapete, corre o risco de se complicar na próxima temporada.
Continua depois da publicidade
Ouça o comentário desta terça-feira (19) no Jornal da CBN: