É como se o Figueirense tivesse começado o jogo levando o primeiro gol. O adiamento das votações da Recuperações Judiciais do Figueirense, Associação em 30 dias, e Ltda. em uma semana, são derrotas parciais de uma disputa que ainda pode ser vencida, mas que vai exigir muito trabalho em duas novas Assembleias Gerais de Credores.
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Votação do plano de recuperação judicial do Figueirense é adiada
Durante toda a discussão, que durou mais de sete horas nesta quarta-feira, com a sessão que começou às 14hs e terminou depois das 21hs, o advogado do Figueirense, Felipe Guimarães, tentou reverter um quadro que indicava adiamentos, inclusive fazendo advertência aos credores sobre os riscos que esses adiamentos trariam para os investimentos que o clube tem para receber da CLAVE.
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São os investimentos que estão programados para entrar no Figueirense logo após a aprovação e que servirão também para pagamentos da própria Recuperação Judicial.
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Mas os advogados dos credores não se sensibilizaram e o principal argumento para adiar a discussão era o novo texto do Plano de Recuperação Judicial, que trazia alterações apresentadas durante a Assembleia pelo Figueirense em pontos específicos. O clima ficou tenso em vários momentos da sessão, o que mostra como um acordo ainda é distante e tarefa dura para os advogados do Figueirense.
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Agora, em vez de uma única assembleia, o Figueirense terá duas batalhas para tentar virar e ganhar esse “jogo”. A primeira batalha para a Recuperação Judicial da Figueirense Ltda, na semana que vem. A segunda, em 18 de outubro, na RJ do Figueirense Futebol Clube, a Associação.
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