Avaí e Chapecoense vivem momentos semelhantes na Série A. os dois times têm apenas inexpressivos 17 pontos na tabela, com 11 jogos para disputar na competição e com 12 pontos de diferença para o primeiro time que está fora do Z-4. Essa matemática já torna quatro rodadas como obrigação. Para alcançar o Fluminense, o primeiro fora do Z-4, os dois precisam de quatro rodadas perfeitas. Daí, teriam sete outras rodadas para começar a competir por pontos contra o rebaixamento.

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Em relação aos dois catarinenses, Fluminense e Ceará tem quatro rodadas de vantagem. Mas para os atletas, tanto do Avaí quanto da Chapecoense, não cabe acreditar mais ou menos. Acreditar é para o torcedor, que vai seguir firme ou desanimar neste momento. É direito dele, o torcedor. Mas para o atleta, o direito é o dever que ele tem: entrar em campo os 11 jogos e competir. MUITO!

Em Chapecó, repercutiu demais a declaração do goleiro João Ricardo, desanimado após o empate com o Goiás, no domingo, falando de encarar a realidade que é o rebaixamento à Série B. Percebi que era apenas reflexo do jogo, de um atleta que estava triste porque o time vencia por 2 a 0 e deixou escapar a vitória. Na Capital, o ótimo meia Richard Franco disse que o time tem que entrar pra ganhar todas as divididas e “disputar todas as bolas”. O espírito é esse. Mesmo que seja quase impossível, não cabe ao atleta acreditar ou deixar de acreditar. Cabe a eles competir muito nas 11 partidas que restam.