A volta do Criciúma à Série B, comemorada neste final de semana pelo torcedor carvoeiro, depois da vitória de 1 x 0 sobre o Paysandu, tem que alavancar um novo período no futebol do Tigre. Foi um 2021 difícil e cheio de dúvidas, depois de anos muito ruins da gestão Dal Farra, que foi péssima para o clube.
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É hora de comemorar, vestir a camisa, abrir o sorriso, e levantar a cabeça com orgulho, mas também é hora de fortalecer e planejar muito. O Criciúma é um clube que tem tudo pra dar certo. Tem uma estrutura fantástica, com CT de primeiro nível e estádio próprio com boa capacidade, tem uma torcida completamente apaixonada de uma região inteira que respira preto, amarelo e branco, e tem economia muito forte de empresas e indústrias com empresários locais que torcem para o Tigre.
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É deixar o que ficou pra trás e construir uma nova realidade. O Criciúma é forte como instituição, mas precisa ser forte em campo. Foi o maior pecado da gestão passada. O futebol sempre foi frágil, com muitas mudanças e nenhum norte. Com base forte e pessoas com capacidade e conhecimento do cenário do futebol atual de Série B, o Criciúma pode fazer um grande 2022.
Presidente Anselmo Freitas foi firme e vitorioso

O presidente Anselmo Freitas assumiu um Criciúma cheio de incertezas. Levou uma paulada já no início do ano, com o rebaixamento no Catarinense 2021, mas se manteve firme no propósito de resgatar o clube. As mudanças feitas durante a temporada foram fundamentais.
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Primeiro, a vinda de Paulo Baier para a Série B, após o fracasso no Estadual. Depois, a arriscada saída do próprio Paulo Baier no início da fase decisiva da Série C. Foi o momento mais delicado. Era um risco grande trocar na reta final da competição.
Com convicção assumiu o risco e venceu. O Criciúma não fez uma fase final espetacular, mas conseguiu alcançar a meta da temporada, que era a volta à Serie B. No final de semana, o presidente festejava e também era festejado – com todos os méritos de quem soube comprar a briga e decidir na hora certa.
