São raros os casos em que o craque fica maior que o clube e os aficionados são apaixonados pelo jogador e, por isso, torcem pelo clube. Na relação Messi, Barcelona e torcedores isso acontece com muito fãs pelo mundo inteiro. São torcedores de Messi. E, por isso, vestem a camisa do Barcelona, com o número e o nome do craque às costas.
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Desta vez, a bomba não era esperada. Havia uma quase certeza que tudo iria acabar bem e Messi seguiria no clube de sua vida e carreira profissional inteira. O desfecho com rompimento entre as partes surpreendeu. Com uma explicação econômica/financeira o Barça anunciou a saída do seu craque, aquele que encantou gerações e moveu o mundo culé por duas décadas. Messi, aquele cujo significado se confunde com Barcelona, vai seguir sua carreira com outra camisa. Quase inacreditável!

É um cenário completamente diferente do quase rompimento de 2020, quando Messi anunciou publicamente que não queria mais ficar. O argentino assumiria naquele momento o papel de vilão do rompimento da temporada passada. Voltou atrás e ficou, mesmo sabendo que não teria um time forte suficiente para brigar pelos títulos mais expressivos.
Desta vez, o ônus da ruptura é do Barcelona, que, ao que tudo indica, não quis romper o contrato da polêmica Superliga, mas abriu mão da renovação de Messi. O “vizinho” Real Madrid, sócio da tal Superliga, deve estar dando gargalhadas nos bastidores.
O Barcelona sem Messi perde a sua alma. Perde o encanto. Era apenas por Messi que o torcedor se movimentava já nas últimas duas temporadas. Agora vai ficar um vazio gigantesco. Fora as outras perdas econômicas, que incluem vendas atreladas às duas marcas – Messi e Barcelona – pelo mundo inteiro.
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Quanto a Messi, poderá escolher. Vai seguir firme como craque que é. Encantando em algum outro estádio de alguma outra Liga. E certamente terá um time muito mais forte para brilhar nos últimos grandes anos de sua gigantesca carreira.