O primeiro jogo foi atípico, com gramado encharcado. O segundo, três dias depois, foi a derrota para o Londrina com aquele lance horroroso no erro do goleiro Denis. Rogério Micale disse que nada estava perdido e pediu esse tempo de 10 dias de treinamento para mostrar seu trabalho com um pouco mais de solidez. Por isso estou chamando de “terceira estreia”. É como uma nova oportunidade para ganhar a confiança do torcedor. Só que não vai haver uma “quarta estreia”, uma nova chance, e Micale sabe disso. É preciso mostrar trabalho e vencer.

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Aproveitando o entrosamento

Pela entrevista coletiva, Rogério Micale tentará aproveitar o entrosamento que já existe entre os jogadores que vinham sendo titulares mesmo com Milton Cruz, para tentar evoluir em cima do que já existe. A ideia é correta. Mexe o mínimo possível e tenta desenvolver o jogo com algumas novidades de conceito, como o que ele chamou de “atacar marcando”, que é quando o time ataca a bola no campo do adversário quando perde a posse. É algo que não é simples de fazer e exige bastante fisicamente, mas que é possível.

O Figueirense não vai enfrentar um Atlético-GO aberto, exposto. O Dragão vem a Florianópolis para tentar roubar algum ponto e tem um grande problema, que é o ajuste defensivo. Por isso vai se precaver. Então a ideia é mesmo ter um Figueira que saiba o que fazer com a bola e que jogue no ataque. É ver se funciona. Mas uma coisa é certa: o desempenho tem que crescer bastante.