O noticiário no Figueirense tem sido o mesmo nos últimos dias. Salários atrasados, questão que se repete em relação às últimas duas temporadas e que coloca em risco aquilo que vem sendo bem feito dentro de campo. Comissão técnica e jogadores esperavam para esta semana a quitação do que não foi pago no mês passado, referente a maio. Não foi pago.

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A empresa que faz a gestão do futebol do clube pagou com atraso no último mês apenas 35% dos vencimentos de CLT, deixando em aberto também os direitos de imagem dos atletas. A assessoria vem negando aos setoristas às entrevistas coletivas protocolares da cobertura diária no clube. O receio é que os repórteres perguntem sobre os atrasos e os atletas reclamem para todo mundo ouvir. Mais um mês venceu e não foi pago. Não há nem previsão.

Prazo de notificação termina dia 17

Enquanto isso, corre o prazo da notificação feita pelo Conselho de Administração à empresa relativo ao descumprimento de cláusulas do contrato em vigor. O prazo se encerra na quarta-feira, dia 17. E uma briga jurídica pode ser o resultado deste questionamento, o que seria ainda pior para o clube. A comissão técnica vem fazendo um trabalho fantástico, blindando o grupo e mantendo a competitividade do time em campo.

Até quando vai aguentar essa pressão, não dá para saber. O que é fato é que o Figueirense, administrativamente, está longe de ter tempos de calmaria. A calmaria que esperava quando assinou o contrato com a empresa parceira, em agosto de 2017. De lá pra cá, não vieram resultados no futebol em campo e a gestão tem acumulado dívidas e atrasado salários rotineiramente. E o torcedor segue refém de tudo isso.

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