O Figueirense e o técnico Márcio Coelho mereceram todos os elogios na partida contra o Fluminense, pela Copa do Brasil.
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O time realmente mostrou um nível de atuação maior do que vinha apresentando, competiu muito em campo e conquistou o resultado.
A grande novidade foi um meio de campo mais preenchido, com a presença de Arouca, junto com Elyeser, Patrick e Marquinho.
Mas como funcionou em campo a distribuição da equipe?
O time partiu de dois posicionamentos básicos para ocupar bem os espaços e ter boa marcação e alternativas de jogo.
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Posicionamento defensivo
Na defesa o Figueirense jogava num 4 1 4 1. Arouca era o volante que ficava entre as duas linhas de quatro jogadores. Na segunda linha, Marquinho e Diego Gonçalves fechavam os lados. Marquinho ficava pela direita e Diego na esquerda. Pedro Lucas estava isolado na frente, mas sempre voltava para participar da pressão no setor onde estava a bola.

Saindo pro jogo
Para atacar a equipe mudava para um 4 3 3, com um triângulo de um volante e dois meias no setor de meio de campo. Na frente, Marquinho ganhava liberdade para encostar em Pedro Lucas. E Diego Gonçalves usava, como de hábito, o corredor esquerdo.
No meio, a postura era agressiva. Arouca era o único que ficava mais atrás. Patrick saia pelo lado direito e Elyeser fazia o mesmo do lado esquerdo.

É claro que a toda essa organização tática, o Figueirense acrescentou componentes de competitividade, como a intensidade na marcação e nas movimentações. Mas foi interessante entender como o técnico Márcio Coelho achou soluções para dar mais qualidade ao time, como o posicionamento de Marquinho, que exigiu bastante dele, mas que foi bom para o jogo coletivo da equipe.
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