O novo presidente é Cláudio Honigman, que é sócio da empresa responsável pelo futebol do Figueirense, por contrato, desde agosto de 2017. O novo vice-presidente é Fernando Kleimmann, que era o gerente de marketing e trabalhava diretamente com Honigman na diretoria de marketing. Kleimmann já é um profissional do Figueirense há algum tempo, desde o início da gestão de 2010, quando foi trazido por Renan Dal Zotto. Esteve no Joinville, onde fez um excelente trabalho no JEC. No departamento de futebol não é certa a permanência de Felipe Faro, apesar de ter renovado. Fernandes deve ter um papel mais significativo no futebol – coisa que não teve durante esta temporada, apesar de ser o gerente. Uma outra figura deve aparecer no organograma, uma espécie de CEO será anunciada nos próximos dias. Ele vai ter papel fundamental na gestão e na comunicação do Figueirense com imprensa e torcida.

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A mudança era necessária


Cláudio Vernalha estava cada vez mais isolado e desgastado. O Figueirense precisava achar uma saída para a enrascada administrativa em que se meteu. Como escrevi no meio da temporada, a expressão “aporte” tinha virado palavrão dentro do clube. E as promessas seguiam, com os atrasos cada vez mais minando as ações do clube. O novo caminho administrativo é primeiro uma tentativa de recuperação da credibilidade de um plano de gestão que foi implementado como salvação do clube no ano passado. Cláudio Honigman garantiu aos conselheiros que o projeto é viável e que é possível reverter o cenário. Ganhou respaldo, mas vai ser cobrado para executar aquilo que o Figueirense precisa, que é enxugar a máquina e, neste primeiro momento, honrar compromissos. O contrato com a empresa está de pé, mas sofreu o primeiro grande abalo. A resposta tem que vir nas ações imediatas e nos números.

O Conselho Administrativo

É um órgão que não existe atualmente no Figueirense. Está sendo criado agora em substituição ao falado Comitê Gestor, que foi anunciado em 2017 e nunca saiu do papel. Vai reunir, além do ex-presidente Claudio Vernalha, conselheiros importantes e históricos do clube, como os que estiveram à frente do processo de mudança na Gestão. São eles Luiz Angelo Sombrio, João Henrique Blasi, Francisco de Assis e Roberto Costa. Alguns deles devem integrar este novo Conselho, que vai fazer, em tese, uma ponte entre a empresa que toca o futebol e a Associação Figueirense Futebol Clube. Vão fazer uma espécie de fiscalização e vão respaldo às ações da empresa. É aguardar para ver se, desta vez, sai do papel.

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