Nossa, que terra linda! Quantas cores, quantas belezas, quanta diversidade. Em cada canto uma história. Em cada canto, uma cultura. Assim é o nosso estado, a Nossa Santa Catarina.
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Criciúma teve muitos erros contra o Bahia, pouca ofensividade e… Gustavo
Quando me perguntam como é Santa Catarina, eu costumo dizer que é um Estado que tem vários “Estados” dentro dele mesmo. São jeitos diferentes, formatos diferentes – até no próprio relevo – que fazem uma unidade catarinense que aprendeu e sabe conviver com suas próprias diferenças.
E não há nada mais representativo dessas diferenças do que o futebol jogado no Nosso Estado, na Nossa Santa Catarina. É o Criciúma, o Tigrão, que faz diferente da Chapecoense, a querida Chape, que faz muito diferente do Joinville, o nosso Jec, que é totalmente o inverso do Leão da Ilha formosa cheia de graça, o Avaí, e do Figueirense, do bairro da Figueira ao Estreito.
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Confesso a vocês. Por um desses acidentes de percurso, fui nascer fora daqui. Coisas da vida e dos caminhos que ela reservou aos meus pais por um breve tempo. Mas sou Catarinense e disso não abro mão. Sou Catarinense raiz, muito raiz. De família Catarinense, criado a vida inteira por aqui, entre a Trindade, em Floripa, e Barreiros, em São José, passando pela Zofa, em Tubarão, morando, vivendo e criando meus filhos na Pedra Branca, em Palhoça.
Vi nascer a TV Catarinense, que depois virou RBS Santa Catarina, que se transformou em NSC, da minha, da Nossa Santa Catarina. Primeiro era um espectador, como a maioria do povo dessa terra. Mas dos 45 anos dessa história, 27 (e contando) vivi ali dentro. Entrei produtor e nem sabia falar. Casei, tive filhos, e hoje eu falo o tempo inteiro, comunicando com orgulho e satisfação as histórias da Nossa Santa Catarina, tentando entender e tentando fazer entender.
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Vi Roberto, vi Miguel, vi Nardela, Marquinhos, Fernandes… e fui pra todo lugar. O menino que sentava toda a tarde nas arquibancadas do Aníbal Costa pra ver os treinos do Hercílio Luz, passou a frequentar Scarpelli, Ressacada, Heriberto Hulse, Arena Condá… e passou a falar do nosso futebol para o país inteiro. E não é que a Nossa Santa Catarina me levou pro Catar, pra falar de Neymar, Mbappé, Messi e Cristiano Ronaldo. Era Copa do Mundo, meus amigos. Mas sigo aqui, contando as histórias que fazem orgulhar nossa gente, nosso torcedor.
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Me pediram pra fazer uma declaração de amor ao Nosso Estado. Não é simples, porque faz emocionar, faz orgulhar. Porque essa Nossa Santa Catarina é danada, mexe com a gente. Mas falar do Nosso Estado é uma satisfação, com tudo que ele é, com tudo que ele representa pra todos nós… com tudo que essa Nossa Santa Catarina faz como ninguém faz. Obrigado NSC! Obrigado Nossa Santa Catarina!
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