Gilmar Dal Pozzo chegou ao Avaí mandando o recado. “É preciso mudanças porque o que o que estava sendo feito não estava dando resultados”. A sentença é definidora e explica a primeira mudança já realizada, que foi a saída de Eduardo Barroca para a chegada do novo treinador.

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Bastidores do Avaí indicam executivo Eduardo Freeland perdendo força e bastante pressionado

Mentalidade da equipe

Enquete realizada na CBN Floripa mostra a percepção do torcedor (Foto: reprodução, X, CBN Floripa)

Outras mudanças fundamentais precisam ser feitas. A principal delas é na mentalidade da equipe. O torcedor avaiano já percebeu. O Avaí vem, desde o ano passado, se contentando com pouco. “O time está de parabéns” foi dito quando a equipe não caiu pra Série C em 2023 e repetido agora na terceira rodada, no empate com um homem a mais contra o Paysandu. É preciso ter ambição. O Avaí é time pra brigar na parte de cima da tabela e não pode se conformar com resultado pequeno.

Conceitos e mudanças que Gilmar Dal Pozzo tem que trabalhar no Avaí

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Gilmar tem que mexer na escalação, escolhendo seu time e as combinações de características de jogadores dentro do desenho tático que pretende colocar; tem que reorganizar a equipe e pode até colocar mais um homem no meio de campo (desde o ano passado, foi assim que o time jogou mais), como Marquinhos fez em Belém; precisa ainda escolher os jogadores que estejam bem fisicamente, porque um dos principais problemas do time é físico.

Avaí e os bastidores da definição por Gimar Dal Pozzo

Três conceitos têm que ser inegociáveis. São eles competitividade, intensidade e agressividade. São conceitos que se são diferentes, mas que se complementam, um encaixa no outro. O Avaí hoje não é intenso, é pouco agressivo e isso torna o time menos competitivo.

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Não é pouca coisa e não vai mudar em um jogo. Mas Gilmar Dal Pozzo tem que ser incansável na busca dessas mudanças no novo Avaí. E quem não se enquadrar, a janela do meio do ano está quase aí para saídas e novas chegadas.