Já venho escrevendo sobre isso antes mesmo de o Avaí perder a primeira partida, que foi o clássico, no último final de semana. A primeira ideia de time de Geninho tinha sua coerência. Talvez qualquer técnico fizesse o mesmo que ele. Trouxe a base de 2018 para dar a largada em 2019. Colocando no time jogadores que estiveram no ano passado como reservas imediatos, como Jones Carioca e Daniel Amorim. Estava correto em pensar deste jeito. Mas, na prática, o que se vê em campo é uma equipe que não funciona. Mais do que isso, o Avaí está desorganizado, sem coordenação. As coberturas de lado do campo, o encaixe no meio e o ataque têm sido frágeis.

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Passou da hora de Geninho começar a olhar para o lado, para fora da caixinha que ele mesmo criou. É preciso criar alternativas. João Paulo do lado campo, Luan Pereira no meio, Getúlio no comando de ataque – são possibilidades. É preciso fazer. Gabriel Lima e Gegê também poderiam ser testados de verdade. O que não dá é insistir num time que não está funcionando. Ainda mais com opções. E isso o Avaí tem.