O clássico com o Criciúma tem um significado fortíssimo na luta do Figueirense contra o rebaixamento na Série B: sair da zona de rebaixamento é passar a depender das próprias forças. Se vencer o jogo, o Furacão “dorme” o sábado fora do Z4. Claro que ainda vai precisar esperar o resultado do jogo do Vitória, no domingo. Mas já é algo muito simbólico.
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Para uma equipe que ficou 40 dias praticamente na lanterna da competição, respirar fora da zona da degola é muito. Só que é uma partida complicada. Com a rivalidade histórica, este componente de dificuldade cresce ainda mais. O Figueirense tem que tomar a iniciativa e buscar a vitória incansavelmente. Só assim para contentar e aliviar o torcedor que vai em peso para o estádio.
Criciúma de olho no contra-ataque
A projeção de escalação do técnico Roberto Cavalo é um indicativo de um time que vem buscar a vitória nos contra-ataques. A presença de Reis, atacante de lado de campo e de velocidade, na última função do meio dá a exata noção disso. Ele vai ser o responsável pelas transições da defesa para o ataque. O Tigre também precisa vencer. Perder é se afundar ainda mais na tabela. A estratégia do treinador está correta. Desde que não dê espaços para o Figueirense ficar no campo de ataque e empurrar a defesa tricolor cada vez mais para trás.