A sexta-feira teve um fato marcante extracampo. A rescisão do “maior patrocínio da história do futebol brasileiro”. A VaideBet rescindiu contrato unilateralmente com o Corinthians acionando a cláusula anticorrupção do contrato. Mais um escândalo para um clube gigantesco, que não consegue se acertar, mesmo com um potencial igualmente gigantesco que tem esportivo, de torcida, de mercado e de arrecadação.
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O que falta ao Corinthians é gestão. Práticas modernas de gestão, com governança e compliance. Só assim vai poder se reconstruir e competir de igual pra igual com os atuais poderosos Flamengo e Palmeiras. Mas é claro que o caminho é mais complicado e vai exigir renúncias esportivas e anos de trabalho, e não fanfarronices de frases como a já envelhecida “acabou a farra”, dita no início da gestão corinthiana atual.
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Não é trabalho para a gestão passada do Corinthians, que afundou o clube em dívidas, nem para a gestão atual, que está sendo um desastre, para dizer o mínimo. É trabalho para quem ainda vai vir. O Corinthians precisa mudar e os corinthianos têm que exigir essa mudança.
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O ano era 2006. O gerente de futebol (na época os “executivos” ainda não existiam no futebol) do Figueirense era Anderson Barros, que atualmente é o executivo do Palmeiras vitorioso de Leila Pereira e Abel Ferreira. Descíamos o Morro da Cruz, logo após o Bate Bola, programa do canal por assinatura TVCom, que apresentava na época. Barros havia sido meu convidado especial.
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Na conversa, dentro do carro, Barros me disse algo que nunca mais esqueci: “o dia que o Flamengo acertar a sua gestão, ninguém mais segura”. Aquilo me deixou curioso, pois o Flamengo da época era um clube muito bagunçado, com salários atrasados e que corria risco de rebaixamento ano sim, ano também. Perguntei a ele os motivos de tamanha certeza na afirmação. A resposta foi simples igualmente: “porque o Flamengo é o clube que mais tem receitas, que mais arrecada no país”.
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