O final de semana foi bem agitado nas cabines de arbitragem de vídeo. Muitas decisões, discussões e polêmica. Escrevi aqui outro dia que ainda é preciso dar tempo para que exista um padrão e ajustes possam ser feitos. Mas o que já dá pra dizer é que a sentença “mínima interferência, máximo benefício”, que era pra ser o lema do VAR e que está no protocolo como um mandamento, está, na realidade, sendo desprezada. O que ocorre é justamente o contrário, com muita interferência e um benefício bastante discutível. Fora que o VAR está servindo pra procurar, ou caçar, faltinhas em lances que não deveriam ser analisados.

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O VAR não pode ser utilizado para mexer em interpretações. Se o árbitro apitou ou deixou de apitar próximo ao lance, com convicção, o VAR não deveria contestar. A não ser que haja um erro muito claro, uma injustiça gritante, o que é bem diferente de um lance que possa gerar interpretações diferentes. É preciso rever as orientações e diminuir a interferência do VAR nos jogos.