O Figueirense visivelmente viveu nas últimas rodadas, além da falta de desempenho e atitude, uma crise de confiança. Foi a intranquilidade muito aparente que surgiu na primeira dificuldade durante a partida contra a Aparecidense. O time estava nervoso em campo. E no futebol, assim como em qualquer outro esporte, a confiança faz toda diferença.

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A falta de confiança veio da falta de desempenho e resultados nas rodadas iniciais da Série C, principalmente os jogos contra Floresta, Mirassol e Atlético-CE, em que a equipe, por caminhos diferentes, frustrou a expectativa interna, da própria equipe e comissão técnica, e externa, da torcida e da imprensa.

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Com a vitória na última partida, o Figueirense precisa ressurgir em termos de confiança. É preciso aproveitar o momento. Assim como a falta de resultados tira a confiança da equipe, quando eles voltam, o time fica mais tranquilo para trabalhar e desempenhar. Até surge espaço para arriscar mais.

As respostas vão vir no jogo deste sábado contra o Brasil de Pelotas. O técnico Júnior Rocha fez uma aposta arriscada na última partida, bancado praticamente o mesmo time titular. Era um recado do treinador para os jogadores. Um “acredito em vocês”. A tendência é que faça o mesmo neste sábado no Rio Grande do Sul. Mas a resposta precisa vir em campo. Os jogadores têm que corresponder a este crédito.

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