O Avaí foi burocrático em campo. Fez um futebol lento, mais uma vez. Um pouco melhor do que na ida em Chapecó, mas nada que pudesse ameaçar realmente o sistema defensivo da Chapecoense. O time do Oeste passou de passagem no confronto e está nas semifinais

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A Chape teve seus méritos na ida, fazendo um jogo competente, aplicando a estratégia correta, explorando defeitos do Avaí. E na volta, na Ressacada, ficou muito confortável. Mesmo no início do jogo, o melhor momento do Avaí. 

Depois do gol de empate do Aylon, aos 28 do primeiro tempo, o confronto praticamente se definiu.

O bloqueio defensivo da Chapecoense se fortaleceu numa combinação com o toque improdutivo e sonolento do Avaí. A Chape mais uma vez tinha uma estratégia muito bem definida e que foi executada em campo.

A Chapecoense tem características positivas marcantes e bem treinadas. Marca forte na entrada da área, fecha os espaços no lado do campo e tem uma saída rápida, principalmente pelo lado direito. Tem ainda a bola parada, a bola aérea, num outro ponto forte. Usou também a bola longa nas costas dos laterais. Tudo bem pensado, treinado e executado.

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E teve os méritos de usar estas características para chegar às semifinais. Aliás, Umberto Louzer fez bem à equipe, arrumando de forma simples um time que não tinha feito quase nada durante a primeira fase. A Chapecoense esteve próxima de ser eliminada precocemente, mas, a partir da chegada dele, cresceu e está entre os quatro melhores do campeonato.

Já o Avaí foi uma decepção. O time entrou no Catarinense 2020 com investimentos e como o maior favorito. Nem com Augusto Inácio, nem com Rodrigo Santana o conjunto foi bom e mostrou um futebol minimamente competitivo. Tem muito a se avaliar e correções a fazer para a Série B, que é a principal meta da temporada.