A parceria com o torcedor é o maior símbolo de qualquer clube. É uma relação que não tem fim, e que, geralmente, se fortalece nos momentos mais difíceis. Este tem sido um dos anos mais difíceis. Os catarinenses estão na zona de rebaixamento das duas principais divisões nacionais. Está muito complicado. É justamente nesta hora em que a torcida pode ajudar. Não é mais hora de discutir o que foi feito de errado durante a temporada para chegar até este ponto tão duro. Claro que a discussão do jogo a jogo vai permanecer. Mas, discutir responsabilidades pode ficar para depois.

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Apoiar é mostrar força. Até mesmo para aceitar as limitações das equipes. Limitações que não são só dos nossos times. Restam 11 partidas para Figueirense e Criciúma na Série B. Para a Chapecoense ainda são 14 jogos. Para o Avaí, que joga na noite desta quinta-feira (10), são 15 compromissos.

Não é questão de iludir o torcedor, muito pelo contrário. É fazê-lo entender que agora a realidade está colocada. É certo que Chapecoense, Avaí, Criciúma e Figueirense são mais fortes com o grito da arquibancada. E também não é querer jogar a responsabilidade no torcedor. Afinal, o torcedor sabe que a paixão por cada um dos clubes independe de divisões ou bons e maus momentos.

Essa é a hora de colocar o sentimento para fora e mostrar para os adversários que aqui em Santa Catarina há vida, que os estádios são quentes e os times não estão abandonados. A atmosfera que vai ser criada pelos torcedores catarinenses nos estádios é parte importante e fundamental nesta história. 2019 ainda pode ser melhor.

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