Sem fiscalização eletrônica de velocidade há um ano e meio, Blumenau tem mapeadas 35 ruas que devem receber radares. Serão ao todo 54 faixas de trânsito fiscalizadas com lombadas eletrônicas e 72 pontos onde haverá radares fixos, como os pardais das rodovias. Porém, o início da fiscalização ainda depende da elaboração de estudos prévios exigidos pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e da licitação para contratar o serviço.

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A rua mais vigiada de Blumenau será a Gustavo Zimmermann, na Itoupava Central. Serão oito radares fixos e mais seis faixas de tráfego monitoradas por lombadas eletrônicas. Em segundo lugar fica a Rua Bahia, que cruza os bairros Itoupava Seca, Salto, Salto Weissbach e Passo Manso até o limite com Indaial. Estão previstos seis radares e mais cinco faixas com lombadas eletrônicas (veja a lista completa abaixo).

Como a coluna havia adiantado, a Rua São Paulo, onde um homem de 52 anos morreu atropelado na quarta-feira (19), terá dois radares. A Engenheiro Paul Werner, que fica um pouco antes do local do acidente, terá mais um. A lista é prévia e ainda pode sofrer modificações.

O tipo de equipamento adotado depende do ponto escolhido para a fiscalização. Onde há necessidade de redução da velocidade num local específico, devido à presença de um hospital ou escola, por exemplo, será instalada uma lombada eletrônica. Nos trajetos que servem de conexão entre bairros, onde o limite é constante, os controladores fixos de velocidade têm o objetivo de monitorar o cumprimento da velocidade máxima pelos motoristas. No caso dos radares fixos, os pontos exatos onde os equipamentos serão instalados ainda não foram definidos.

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Até julho de 2020, Blumenau tinha lombadas eletrônicas e radares portáteis, do tipo móvel, fiscalizando os limites de velocidade. Naquele mês, sob pressão popular contrária aos “secadores”, o município rompeu o contrato com a empresa que fornecia os equipamentos. Logo em seguida, passou a vigorar uma lei municipal que proíbe a Guarda de Trânsito a usar os radares portáteis.

A extinção dos secadores ocorreu ao mesmo tempo em que as lombadas eletrônicas foram removidas das ruas porque acabou o contrato com a empresa responsável. A prefeitura não lançou uma nova licitação a tempo e, em setembro de 2020, teve de voltar à estaca zero porque o Contran modificou as regras para a contratação de equipamentos eletrônicos.

Agora, a Secretaria de Trânsito e Transportes precisa contratar uma empresa que elabore um estudo técnico para justificar os locais onde os redutores e controladores de velocidade serão instalados. A licitação deve ser lançada em fevereiro, segundo o secretário Alexandro Fernandes. Somente depois do estudo pronto é que será lançada a concorrência para contratar os equipamentos.

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