Trechos já duplicados da BR-470 no Médio Vale do Itajaí também precisam de uma operação tapa-buracos após as chuvas desta primavera. O asfalto antigo na região do complexo da Mafisa está se desfazendo, a exemplo do que ocorre no Alto Vale do Itajaí. A diferença é que as máquinas já trabalham na região mais crítica, em Apiúna. Em Blumenau, não há solução à vista até 2022.

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Ao longo dos 73 quilômetros de duplicação, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) tem restaurado o pavimento antigo da BR-470 tão logo as pistas novas podem ser abertas aos veículos. Na Mafisa, não. Mais de um ano depois da conclusão dos viadutos e a liberação das faixas recém-construídas, o sentido Litoral continua do mesmo jeito — na verdade, pior do que estava.

Crateras têm tamanho suficiente para estragar uma viagem
Crateras têm tamanho suficiente para estragar uma viagem (Foto: Patrick Rodrigues)

Como é um trecho curto da rodovia, entre o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as obras no túnel da Rua Samuel Morse, na Fortaleza, a reconstrução das pistas velhas teve de esperar. Segundo o DNIT, o trabalho exige máquinas e um grande número de trabalhadores. Por isso, será preciso liberar um trajeto mais longo para executar o serviço. A previsão é o início do ano que vem.

O período de chuvas, que está só começando — e os R$ 300 milhões do governo de Santa Catarina adicionados ao orçamento das obras — sugerem urgência à questão.

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